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CNV Estoril 4

Depois da chuva, quem sorri ao sol é Duarte Amaral

Duarte Amaral tornou-se no segundo piloto esta época a quebrar a sequência de vitórias de Pavel Bogdanov nas Naked Bikes.

Depois da tempestade vem a bonança, diz o ditado, e confirma-se. Depois de um sábado chuvoso e cheio de nevoeiro, domingo, o segundo dia de competição da 5ª e penúltima etapa do Campeonato Nacional de Velocidade viu o Circuito Estoril amanhecer com um dia sol e temperaturas amenas.

Com o sol a encher o magnífico tração do Estoril, Duarte Amaral, saído da 5ª posição da grelha, levou a BMW S1000 R ao lugar cimeiro do pódio do Troféu TLC e Naked Bikes. Com um arranque exemplar, Amaral agarrou a 2ª posição no final da primeira volta e aí se manteria até à penúltima. Com um andamento consistente nos tempos, e quase sempre mais rápido do que o rival Pavel Bogdanov (Aprilia Tuono 1100V 4R), Duarte ascendeu à primeira posição garantindo a vitória já na derradeira volta ao Estoril, depois de Bogdanov falhar a travagem para a curva 7.

Esta vitória à geral garantiu também a Duarte Amaral o triunfo entre as BMW, categoria na qual seria acompanhado por Ricardo Almeida e Marco Perez, segundo e terceiro respetivamente.

O atual líder no Campeonato, Pavel Bogdanov (Aprilia Tuono 1100V 4R), ao entregar a vitória no Estoril a Duarte Amaral, terminaria o dia na 2ª posição à geral, depois sair da grelha em primeiro, posição onde se manteve até à curva 7 da última volta onde uma travagem mais tardia e falhada deitou por terra aquele que seria mais um triunfo no seu palmarés. Para a história fica o registo de esta ser apenas a segunda corrida da presente época em que Bogdanov não venceu.

A acompanhar Bogdanov entre as Tuono, a salientar ainda o 2º e 3º lugares de Paulo Vicente e Miguel Sousa.

Foi precisamente Paulo Vicente (Aprilia Tuono 1100V 4R) quem fechou o pódio do CNV Estoril 4. Partindo da posição 3 da grelha, Vicente viu-se relegado para 6º no final da primeira volta, mas com um andamento progressivo regressaria à terceira posição na volta 7, onde se manteve até à bandeirada final.

Cabá é primeiro, novamente, e encurta distância para o líder do Campeonato

Depois de um sábado a vencer, Alexandre Cabá repete a dose no domingo e “tira” mais 5 pontos à distância para o líder da MIR Moto5, Lourenço Vicente.

Para Alexandre Cabá, domingo no Estoril pode resumir-se a um número, precisamente o “1”. Saído da primeira posição da grelha para a derradeira corrida da categoria MIR Moto5 deste fim-de-semana no Campeonato Nacional de Velocidade, Cabá liderou da primeira à última volta e venceu, apesar da pressão de David Dias nas primeiras oito voltas.

Com este conjunto de resultados, o jovem piloto da Team I.R. Stand encurtou em 10 pontos a distância que o separa do líder do campeonato, Lourenço Vicente.

No sentido inverso, David Dias, saído da segunda posição da grelha das MIR Moto5, e que durante a maior parte da corrida nunca largou a roda de Cabá, viu-se afastado da luta pela vitória quando a sua 250cc se “calou” na 8º volta.

Quem acabou por sair a ganhar com o azar de Dias, foi Lourenço Vicente. O atual líder do campeonato largou da 3ª posição da grelha e acabou, desta forma, por ver o segundo posto cair-lhe nas mãos.

A fechar o pódio e como consagração de uma excelente corrida de recuperação, Martim Garcia. Alinhando na 7ª posição da grelha, o jovem Martim assumiria a 4ª posição logo no final da primeira volta, acabando também ele por ser um dos mais beneficiados com o abandono de Dias.

O CNV segue para a sua derradeira prova no circuito algarvio, com Cabá e Vicente, na MIR Moto5, separados por apenas 20 pontos. Com os últimos 50 pontos do campeonato ainda por entregar está tudo em aberto para consagração do campeão da presente época.

Rego sobe a líder do Campeonato em vitória de Brites

João Rego somou à vitória de ontem um segundo lugar neste domingo, atrás de Filipe Brites, o que lhe valeu a subida à liderança da classificação.

Um mero olhar à tabela de volta a volta desta segunda corrida da Copa Dunlop Motoval neste CNV Estoril 4 – Circuito Carlos Sousa, organizado pelo Motor Clube do Estoril, pode levar alguns a dizer que se tratou de uma corrida praticamente sem história, mas a realidade não é bem assim.

Filipe Brites, que pontuou pela primeira vez neste fim-de-semana, largou da pole, mas não tirou melhor partido dessa vantagem, para ser ver relegado para a segunda posição após o apagar das luzes. O piloto da Yamaha R1, contudo, nunca baixou os braços e rodou sempre muito perto de João Rego, que saltou da terceira posição da grelha de partida para a liderança ao apagar das luzes.

Rego, que era segundo do Campeonato à chegada ao Estoril e assim se manteve após a vitória de ontem, tudo tentou para garantir a primeira dobradinha do ano, mas ao cair do pano viu Brites impor-se e juntar a vitória à segunda posição conquistada ontem.

Um desfecho que ainda assim foi muito positivo para Rego que com este conjunto de resultados assumiu a liderança do Campeonato pela primeira vez este ano, em boa parte também devido a uma prestação menos conseguida por parte de Rui Palma, que nesta quarta visita do CNV ao Circuito Estoril não conseguiu melhor que um segundo e um quinto lugares no sábado e domingo, respetivamente.

Enquanto isso, Hugo Lopes, que partiu de sétimo após uma qualificação menos positiva, fez uma partida canhão para terminar a primeira volta em terceiro, posição que não mais perderia até final.

Leite garante título com dobradinha no Estoril

Romeu Leite revalidou o título este domingo com oitava vitória da época, enquanto Pedro Fragoso, nas Superstock 600 perdeu vantagem e ficou a 1 ponto da coroa.

Fim-de-semana de decisões na categoria rainha do Campeonato Nacional de Velocidade, com Romeu Leite a dar por fechada a corrida ao título e a garantir a revalidação da coroa neste CNV Estoril 4, quinta jornada da época.

Segundo da grelha nesta segunda corrida da jornada promovida pelo Motor Clube do Estoril, o então ainda Campeão em título entrou ao ataque para assumir a liderança e as despesas da corrida logo na primeira volta. Com o objetivo claro de dar por concluída a luta pelo ceptro, Leite não deu qualquer hipótese aos rivais, assinando a oitava vitória da época e a sexta consecutiva.

Enquanto isso, atrás dele, assistia-se a uma luta bem mais animada pelas restantes posições do pódio, com três pilotos a levarem a cabo um despique muito renhido. Marco Diaz, das Superstock 600, foi o primeiro a destacar-se neste particular, ao saltar de terceiro da grelha para segundo na corrida. Mas tal foi sol de pouca dura.

À terceira volta era chegada a vez Rodrigo Lopes se impor e saltar para o intermédio do pódio, mas as emoções não se ficaram por aí. Passadas mais duas voltas, à quinta passagem pela linha meta, a ordem era já outra, desta feita com André Gonçalves a reclamar para si a segunda posição.

Era a tentativa do segundo classificado do Campeonato adiar para a derradeira jornada a decisão do título. Isto apesar de tal ser só possível caso Leite não vencesse. Mas como a corrida só termina com a bandeira de xadrez, Gonçalves mantinha ainda alguma esperança viva. Contudo, à nona volta era chegada a vez de Ricardo Lopes se meter na luta. Segundo classificado ontem, Lopes não esteve com meias medidas e repetiu o feito neste domingo.

Enquanto isso, bem perto do final Gonçalves via-se ainda relegado para quarto, uma posição que acabou por conseguir melhorar sobre a linha de meta para ser o terceiro a ver a bandeira de xadrez.

Contudo, já após a cerimónia de pódio, a análise do Júri a dois incidentes sobre a linha de meta por parte dos pilotos Ricardo Lopes (#58) e Vítor Barros (#38) levou à aplicação de uma penalização de seis segundos a cada um deles. Uma situação que se traduziu na subida de André Gonçalves a segundo e na despromoção de Lopes a terceiro. Barros manteve o quarto posto em que cruzou a linha de meta. [actualização pós Reunião de Júri]

Já no que toca às Superstock 600 também foram muitas as emoções. Pedro Fragoso, líder do Campeonato desde a segunda jornada, tinha chegado ao Estoril com possibilidades de garantir já o título, isto apesar do segundo posto atrás de Marco Diaz no sábado.

Contudo, tal não estava escrito. Diaz, que começou a corrida no meio da luta pelo pódio absoluto levado a cabo pelas mais potentes SBK, não se deixou levar por distrações e concentrou-se totalmente no trabalho que tinha pela frente. Primeiro entre as Superstock desde o início, Diaz tratou de controlar a prova até final para garantir a quarta vitória do ano, a terceira consecutiva.

Atrás dele, Fragoso repetia o segundo posto de ontem, acabando por ver-lhe fugir por um só ponto o primeiro “match point” de um ano em que se tem apresentado muito regular: tratou-se 10 pódio do ano num conjunto de quatro vitórias e seis segundos lugares.

Alheado de tudo isto, Gonçalo Ribeiro juntou ao quarto lugar de ontem o mais baixo do pódio neste domingo.

Vitória de Valente adia título de Alonso

Tomás Alonso tinha uma boa oportunidade de conquistar o título das Supersport 300 neste domingo, mas viu vitória de Rodrigo Valente adiar a festa para o final da época.

Com Martim Marco a pontuar para a tabela da PréMoto 3, todos os olhos estiveram postos em Tomás Alonso, líder das Supersport 300. Isto apesar de Marco ter liderado a corrida de início a fim e ter assinado mais uma vitória dominadora e solitária.

Enquanto isso, atrás dele, Alonso atacava a corrida em busca dos sete pontos que lhe faltavam para dar por encerrada a luta pelo título e a verdade é que até começou de forma positiva ao assumir a liderança do pelotão das Supersport 300. Contudo, o piloto da Quaresma Racing Team não conseguiu manter afastados os rivais e impor o seu andamento.

Primeiro foi Rodrigo Valente a dificultar-lhe a vida. Depois dos primeiros pontos somados ontem com um terceiro lugar, Valente voltou a mostrar ao que vinha, mas por pouco tempo, já que Alonso ainda respondeu para recuperar a posição. Contudo, Valente não esteve de meias medidas e na volta seguinte, a sexta da corrida, tornou a saltar para a liderança da categoria para não mais a perder até final.

Como se tal não bastasse, o líder do Campeonato viu-se, nessa mesma sexta volta, batido pelo mais direto rival nas aspirações ao título. Quarto desde o início da corrida, Dinis Borges viu a oportunidade de recuperar terreno e passou para a segunda posição das Supersport 300 e deu ares de que por aí ficaria até final. Ainda assim, Alonso, já ao cair do pano, conseguiu encontrar os argumentos necessários para se impor a Borges na última volta e terminar no intermédio do pódio das 300 por meros 69 milésimos de segundo.

Com este conjunto de resultados, Alonso acaba por deixar o Circuito Estoril a apenas três pontos do título, uma conquista que fica desta forma adiada para a derradeira jornada da época a ser disputada a Sul.

Terceiro com sabor de título para Ellis e Clement

Título festejado e chorado no Circuito Estoril por Todd Ellis e Emmanuelle Clement no desfecho do Mundial de Sidecars da FIM.

Com 41 pontos de vantagem após a corrida de ontem, a conquista do Campeonato do Mundo FIM de Sidecars por parte de Todd Ellis e Emmanuelle Clement era, em boa parte, uma mera questão de terminar a corrida dados os nove pontos que faltavam à dupla para garantir a coroa.

Contudo, Ellis e Clement não se limitaram a ir para a pista para terminar e somar os pontos necessários e optaram antes por terminar a época da melhor forma possível, lutando sempre pelo pódio nesta derradeira ronda da época organizada pelo Motor Clube do Estoril.

Terceiros à partida e ao longo das três primeiras voltas, Ellis e Clement baixaram um pouco o ritmo da quarta à sétima passagem pela meta, altura em que rodaram em quarto. Mas tal não era o bastante para os dois pilotos, que voltaram a aumentar o ritmo para se imporem a Sam e Thomas Christie, recuperando a terceira posição para não mais a perderem até final.

Enquanto isso, à frente daqueles que acabaram por se sagrar Campeões do Mundo de Sidecar, as duplas compostas por Stephen Kershaw e Ryan Charlwood e os na altura ainda Campeões em título Markus Schlosser e Marcel Fries levavam a cabo animado despique pelo mais alto do pódio.

Schlosser e Fries largaram melhor para assumir as despesas da prova nas duas primeiras voltas, mas depois foi a vez de Kershaw e Charlwood ditarem o ritmo. Mas nada estava ainda decidido. Ao cabo de quatro voltas as duplas voltavam a inverter posições no topo da classificação, com os na altura ainda Campeões a marcarem o ritmo de forma ininterrupta até à 15ª volta, altura em que Kershaw e Charlwood disseram basta e passaram para a liderança para não mais a cederem até à bandeirada de xadrez.

João Curva impõe-se no pelotão das TLC e Naked Bikes

Curva foi quem melhor lidou com a corrida encurtada e a Pista Molhada no arranque do CNV Estoril 4.

A grelha do Troféu TLC e das Naked Bikes foi a primeira a deparar-se com o programa encurtado no arranque desta quarta visita do Campeonato Nacional de Velocidade ao Circuito Estoril, não devido ao tempo, mas a um significativo derrame de óleo na reta da meta durante os Treinos Cronometrados da Copa Dunlop Motoval. Um contratempo que ditou prolongada limpeza de toda a pista e obrigou à redução de todas as provas do Nacional deste sábado para a distância mínima de dois terços.

Em contrapartida, o mau tempo matinal, com forte chuva e momentos de nevoeiro intenso, acabou por dar lugar apenas a céu nublado, se bem que a corrida de seis voltas do Troféu TLC e Naked Bikes fez-se ainda com Pista Molhada. Algo que em nada afetou a prestação de João Curva.

O piloto da Yamaha R1 foi quem melhor se deu com as condições da pista neste primeiro dia de ação da jornada do Motor Clube do Estoril. Vindo de nono da grelha de partida, Curva não tardou a ganhar terreno e ao cabo de três passagens pela linha de meta era já terceiro. Um ritmo forte que manteve para ascender a segundo na volta seguinte e reclamar para a si a liderança da corrida a duas voltas do final e não mais a perder até à bandeira de xadrez, resultado que se traduziu também em mais um triunfo para o piloto na categoria Open.

Enquanto isso Pavel Bogdanov, o líder incontestado das Naked, viu-se relegado para a segunda posição, a mesma em que largou para a corrida. Contudo, Bogdanov não teve prova fácil, já que chegou a fazer as três primeiras voltas em quinto para só então ecentar a recuperação. Um feito que só concluiu na derradeira passagem pela meta. Ainda assim, o resultado foi o bastante para assegurar mais um triunfo entre as Naked Bikes, bem como na Tuno Cup, o 12º da época e o décimo consecutivo.

O terceiro a ver a bandeira de xadrez foi Anselmo Vilardebo. Tal como Bogdanov, aos comandos de uma Aprilia Tuono 1100V 4R, Vilardebo, que partiu da pole position, chegou a estar perto do triunfo na categoria, isto depois de ter mesmo chegado a liderar todo o pelotão na terceira e quarta voltas, mas ao cair do pano acabou por ver-se batido pelo número 7.

Entre as BMW, vitória de Duarte Amaral, enquanto na Open R o triunfo ficou a cargo de Bernardo Villar. Já nas SBK, sem oposição, vitória para André Capitão, com Alexandre Laranjeira a levar a melhor nas SS R. Na Z Cup, glória para Frederic Bottoglieri.

Líderes das classificações das duas classes perdem terreno

O primeiro dia de ação da Copa Dunlop Motaval viu João Rego e Ricardo Rodrigues recuperarem terreno na classificação face aos líderes das Classe 2 e 1, respetivamente.

A Copa Dunlop Motoval foi a segunda competição a ir para a pista do Circuito Estoril este sábado. Precisamente a categoria que acabou por ditar a alteração de última hora ao programa competitivo deste primeiro dia do CNV Estoril 4 organizado pelo Motor Clube do Estoril.

Um derrame de óleo da ZX10 de Carlos Oliveira já na fase final dos Treinos Cronometrados afetou toda a reta da meta, o que obrigou a cuidada e morosa limpeza da pista e acabou mesmo por ditar a redução de todas as corridas do Campeonato Nacional à distância mínima de dois terços do inicialmente previsto. Ainda assim, e contrariando as previsões climatéricas desde o início da semana, a corrida acabou por ser disputada já em condições de Pista Seca, com o céu encoberto, mas com mais claridade que a verificada ao início da tarde.

Condições de se revelaram perfeitas para João Rego. O homem da R1, que já tinha assinado a pole position, não fez por menos e entrou ao ataque para liderar cada uma das seis voltas da corrida para vencer com uns claros 8,194 segundos de margem. Um resultado importante para Rego que desta forma começou o fim-de-semana a ganhar terreno para o líder da classificação da Classe 2, Rui Palma.

O homem da S1000 RR largou da segunda posição da grelha, mas os mais de um segundo perdidos para Rego nos Cronometrados já deixavam antever prova difícil. O que ele não esperava era ver-se batido por um impressionante Filipe Brites.

Apenas 11º nos Cronometrados, depois de perder mais de dez segundos para a frente, o homem da R1 apresentou-se fortíssimo para a corrida, disparando de imediato para a terceira posição ainda na primeira volta. Brites manteve a posição até à quarta volta, mas sempre a ganhar terreno a Palma para acabar por consumar a ultrapassagem e a subida ao intermédio do pódio a duas voltas do fim, posição que não mais perdeu.

Já na Classe 1, vitória incontestável para Ricardo Rodrigues que, aos comandos da R6, precisou de pouco mais de uma volta para assumir a liderança e relegar Bernardo Aguiar para a segunda posição e Sérgio Fajardo para terceiro, isto depois deste último ter sido o primeiro líder da Classe. Quem não teve bom início de fim-de-semana foi Miguel Romão. O líder da classificação da Classe não logrou melhor que o quinto posto, perdendo, para já, algum terreno para Rodrigues.

Para esquecer, para já, está a ser a jornada de Carlos Oliveira que, depois do contratempo nos Cronometrados, acabou por não ir além de duas voltas na corrida.

Cabá vence e ganha terreno na MIR Moto5

Alexandre Cabá imitou a prestação dos vencedores da Copa Dunlop Motoval para começar o fim-de-semana a ganhar terreno ao líder do Campeonato.

Sem a presença das 85GP/Moto 4, a corrida da categoria mais baixa do Campeonato Nacional de Velocidade deste CNV Estoril 4 organizado pelo Motor Clube do Estoril teve como protagonistas exclusivos os pilotos da MIR Moto5.

Alexandre Cabá, que começou por ditar o andamento nos Treinos Cronometrados, foi para a corrida de seis voltas apostado em vencer e foi isso mesmo que fez pela segunda vez este ano, tornando a bater Lourenço Vicente.

Contudo, a tarefa do piloto do Team I.R. Stand não foi fácil já que o líder da classificação Lourenço Vicente, mesmo sem ter logrado registar tempo nos Cronometrados, apresentou-se muito forte para a corrida. O piloto da Liqui Molly Ibéria Racing Team disparou de sexto para segundo logo na primeira volta, para em seguida assumir a liderança da prova. No entanto, tal seria sol de pouca dura, com Cabá a responder de imediato a recuperar a primeira posição.

Mas a prova esta ainda longe de terminada, já que Lourenço haveria ainda de voltar à cabeça da corrida a uma volta do final. Contudo, Cabá não se deixou bater e foi atrás do triunfo para reclamar a liderança pela terceira vez na última volta e desta forma garantir, pela segunda vez esta época, o mais alto do pódio por uns meros 0,044s de vantagem.

Um resultado que lhe permitiu recuperar cinco pontos na geral face a Lourenço, claramente o homem a bater desde o início da época, não contasse ele já com sete triunfos.

Enquanto isso, em terceiro, terminou David Dias. O terceiro do Campeonato foi segundo à partida, mas nunca conseguiu os argumentos necessários para se impor aos dois primeiros e acabou por ter de se contentar com aquele que foi o seu quarto pódio esta temporada.

Leite soma e segue nas SBK

Líder e Campeão em título volta a brilhar no Circuito Estoril e assina sétima vitória da época, a quinta consecutiva.

Romeu Leite até nem começou o sábado da melhor forma ao ficar-se pela segunda posição da grelha, a sete décimos de segundo de Marco Diaz, após os Treinos Cronometrados. Mas a verdade é que o Campeão em título e líder claro da classificação das Superbike não deixou os créditos por mão alheias quando se tratou de ir para a pista para a corrida deste sábado, a primeira das duas propostas pelo Motor Clube do Estoril neste CNV Estoril 4.

É certo que o piloto da Yamaha R1 levou a cabo um início de corrida algo calmo, não saltando para a frente do pelotão ao apagar das luzes, optando antes por deixar as primeiras despesas das nove voltas competitivas para Vítor Barros, também ele aos comandos de uma R1. Contudo, três voltas volvidas ao Circuito Estoril o panorama era já outro, com Leite a saltar para a primeira posição para não mais a perder até final.

Enquanto isso, atrás dele desenrolou-se interessante duelo entre Barros e Ricardo Lopes. Barros, que tinha saltado do terceiro posto da grelha para a cabeça da prova no início, começou a rodar mais lento que os rivais logo na segunda volta e, uma vez batido por Leite, não tardou a ter Lopes na roda. De tal forma que ao cabo de mais três voltas o piloto RL58 Racing School, que partiu da nona posição da grelha depois de perder mais de quatro segundos nos Treinos Cronometrados, passou para o intermédio do pódio.

Lopes estava com um ritmo muito forte, e continuou a ganhar terreno ao líder Leite. Um recuperar de terreno que não foi o bastante para garantir a primeira vitória do ano, mas que ainda assim o deixou a apenas 0,232s da frente.

Entretanto, Vítor Barros ficava-se pelo mais baixo do pódio, a mais de seis segundos da frente e com outros cinco de margem sobre o quarto classificado Marco Diaz, que acabou por fazer uma prova de trás para frente.

Mesmo assim, o andamento de Diaz foi o bastante para garantir, in extremis, o triunfo entre os homens das Superstock 600. Uma vitória que, de facto, se concretizou por muito pouco, com Pedro Fragoso a ficar na segunda posição por apenas seis milésimos de segundo. Uma inversão de resultados entre os dois pilotos quando comparada com a tabela pontual da segunda categoria mais potente do CNV. Já o mais baixo do pódio foi para Vasco Esturrado.

Na quinta posição da geral, à frente de Esturrado e em quarto entre as SBK, terminou André Gonçalves que desta forma acabou por perder mais terreno para Leite no Campeonato.

Campeão em título vence, mas continua longe da revalidação

A dupla Markus Schlosser e Marcel Fries começou a fim-de-semana a vencer, mas precisa de um milagre para revalidar o título amanhã.

O Campeonato do Mundo FIM de Sidecars viu hoje disputar-se a primeira das duas últimas corridas da época no Circuito Estoril. Uma ronda competitiva organizada pelo Motor Clube do Estoril e com importância redobrada para todas as formações, não estivessem em jogo o dobro dos pontos habituais.

Com Pista Seca, e um total de 18 voltas, tal como inicialmente previsto (a prova da FIM foi a única do programa a não ver a distância encurtada para dois terços após os problemas nos Treinos Cronometrados da Copa Dunlop Motoval), a primeira corrida do Mundial de Sidecars foi a mais disputada deste sábado, com três formações a passarem pela liderança.

Muito fortes ao apagar das luzes, os líderes do Campeonato Todd Ellis e Emmanuelle Clement saltaram da terceira posição da grelha, que no caso dos Sidecars é construída da mesma forma que as grelhas dos automóveis, com duas formações linha, para a liderança da prova para darem de imediato início ao que acabou por ser uma luta a três entre os três primeiros do Campeonato.

Ellis e Clement mantiveram-se na frente e ditaram o ritmo nas primeiras cinco passagens pela linha de meta, mas na volta seguinte Stephen Kershaw e Ryan Charlwood saltaram para a primeira posição depois de aumentarem o ritmo. Ao mesmo tempo, Ellis perdia algum andamento ao ponto mesmo de ver Markus Schlosser e Marcel Fries roubarem-lhe a posição e subirem ao intermédio do pódio.

Não satisfeitos, e ainda de olhos postos na revalidação do título, os Campeões em título continuaram a impor ritmo forte para reclamarem a liderança da corrida à décima volta, posição que não mais perderiam até ao final.

Enquanto isso, os líderes do Campeonato Ellis e Clement começavam a recuperar terreno e atacavam Schlosser e Fries de forma gradual e consistente. Uma estratégia que acabou por dar frutos a duas voltas do final, altura em que subiram ao intermédio do pódio para terminarem a prova a 4,734s da frente e com pouco mais de sete décimos de margem para Kershaw e Charlwood.

Em termos de Campeonato, os Campeões em título Schlosser e Fries continuam com possibilidades matemáticas de garantir a revalidação, mas os 41 pontos de atraso com que contam neste momento para Ellis e Clemente fazem com que apenas um milagre torne tal desidrato uma realidade. Já Kerschaw e Charlwood têm o terceiro lugar no Campeonato totalmente garantido.

Tomás Alonso mais perto do título após vitória de sábado

O líder do Campeonato deu importante passo rumo ao título após quinta vitória consecutiva da época.

Tomás Alonso chegou líder ao Circuito Estoril para o CNV Estoril 4, prova organizada pelo Motor Clube do Estoril, e terminou o primeiro dia de competição ainda mais líder. É certo que o início não foi o melhor, com a segunda posição nos Treinos Cronometrados, algo se repercutiu depois ao longo de quase toda a corrida.

Na verdade, Alonso só conseguiu manter a segunda posição na primeira volta, vendo-se depois batido por Rodrigo Valente que, após uma má partida desde a pole position, saltou de terceiro para líder após a segunda passagem pela meta.

Tudo levava a crer que a corrida iria ser decidida apenas entre Valente e Dinis Borges que, após passagem pela liderança na primeira volta, se viu relegado para segundo. Contudo, ao cair do pano, Alonso aumentou o ritmo para, desta feita, saltar de terceiro para líder e vencer a corrida, enquanto Valente fazia percurso inverso para terminar em terceiro.

Já no que toca às Prémoto3, Martim Marco, que foi o quarto a ver a bandeira de xadrez, foi o vencedor solitário.

Última visita do CNV ao Estoril com Mundial de Side Car no programa

O Campeonato de Velocidade de Motociclismo está de regresso ao Circuito Estoril para a 4ª visita da época, desta feita com as estrelas do Mundial de Side Car também no programa.

Não é a derradeira prova da temporada para pilotos e equipas do Campeonato Nacional de Velocidade da Federação de Motociclismo de Portugal, ainda há mais uma ronda, mas a quarta visita de pilotos e equipas ao Circuito Estoril já no próximo fim-de-semana de 29 e 30 de Outubro pode ser determinante para as aspirações de muitos.

Na categoria rainha, as Superbike, Romeu Leite repete a dose da pretérita passagem pelo Estoril e chega ao traçado que serve de casa ao Motor Clube do Estoril na liderança da classificação. Agora com 33 pontos de vantagem sobre André Gonçalves, e com seis vitórias consecutivas no traçado, tantas quantas as que já assinou esta época, o Campeão em título pode muito bem fechar já as contas do título.

Para tal, Leite terá de somar pelo menos mais 17 pontos que Gonçalves o que, olhando aos resultados conseguidos até ao momento pelo actual segundo classificado do Campeonato, pode não ser tarefa fácil de conseguir. Principalmente quando se tem em conta que Gonçalves foi o único até ao momento a conseguir vencer Leite. Ainda entre as máquinas mais potentes, é também de esperar animado duelo entre Vítor Barros e Tiago Morgado. Os actuais terceiro e quarto classificados, respectivamente, estão separados por apenas quatro pontos, pelo que o mais pequeno deslise pode dar lugar a trocas de posições na tabela pontual.

Já nas Superstock 600, que rodam em pista em conjunto com as Superbike, Pedro Fragoso apresenta-se como líder destacado. As quatro vitórias já assinadas este ano, às que se juntam igual número de segundos lugares, dão-lhe uns muito confortável confortáveis 59 pontos de margem sobre Marco Diaz. Ou seja, enquanto Diaz não se pode dar ao luxo de perder mais terreno caso queira terminar o ano como Campeão, Fragoso pode mesmo dar-se ao luxo de perder nove pontos para o rival que garante o título já no dia 30. Mas, e tal como nas SBK, não é apenas da luta pela coroa que se fará esta quinta ronda da temporada, já que Gonçalo Ribeiro e Miguel Santiago estão em luta directa pela terceira posição da geral dados os meros cinco pontos de intervalo entre eles.

Algo semelhante é o panorama da Supersport 300. Tomás Alonso, tal como o líder das Superstock, tem quatro vitórias e outros tantos segundos lugares por resultados este ano, a diferença está apenas na vantagem com que conta para o rival. Dinis Borges tem-se apresentado um rival mais consistente e roda com um atraso de 38 pontos, o que faz com que o fecho das contas possa ser mais difícil de conseguir. Seja como for, se Alonso somar mais 12 pontos que Dinis a coroa de 2022 fica automaticamente com dono. Outro ponto em semelhante com as duas principais categorias, é a luta pela terceira posição, já que também nas Supersport 300 diferença entre terceiro e quarto é curta... muito curta! Martim Jesus chega em vantagem a esta quarta prova com assinatura do Motor Clube do Estoril, mas com apenas mais três pontos que Rafael Damásio. O mesmo é dizer que basta que ambos os pilotos repitam os resultados do CNV Estoril III para que se assista a uma inversão de posições na tabela pontual.

Enquanto isso, na Prémoto 3, Martim Marco mantém a liderança da classificação. Posição que assumiu no CNV Estoril II, até ao momento a única prova em que se qualificaram quatro pilotos para a corrida, o mínimo imposto pelo regulamento para que a pontuação seja contabilizada em termos de Campeonato.

Outra categoria que apresenta cenário semelhante ao das grelhas mais potentes é a MIR Moto5, com duas lutas em perspectiva. Lourenço Vicente lidera a geral com mais 30 pontos que Alexandre Cabá. Os dois têm dominado a época desde início, com Vicente a somar sete vitórias e um segundo lugar, precisamente o inverso de Cabá. Resultados que fazem com que seja pouco provável ver o líder dar por terminada a luta pelo título dados os 20 pontos que tem de somar a mais que o rival para lograr tal feito. Enquanto isso, David Dias e Martim Lourenço prometem despique animado pelo terceiro posto. Dias leva 11 pontos de vantagem, mas ambos têm sido também muito regulares ao longo do ano, pelo que tudo é possível.

Entretanto na 85GP/Moto4, Pedro Matos lidera com mais 24 pontos que Marco Diaz. O piloto tem-se apresentado num nível totalmente à parte dos demais, pelo que não será de esperar mudanças na frente. Uma ausência de mudanças que também se espera na terceira posição. A 20 pontos do segundo lugar e com 39 de margem sobre o terceiro, Adelino Patronilho não deverá ver a sua posição em risco nesta visita ao Circuito Estoril.

No que respeita ao Troféu Naked Bikes, Pavel Bohdanov é o líder incontestado da classificação, com mais 74 pontos que D. Amaral. Uma vantagem que faz com que o piloto, apesar deste pelotão ter ainda pela frente mais uma ronda que as restantes grelhas do CNV, possa muito bem dar por encerrada as contas do título. Para tal terá de garantir que soma mais 26 pontos que o rival. Tarefa difícil, mas não impossível em termos matemáticos.

Para terminar, a Copa Dunlop Motoval. Miguel Romão regressa ao Estoril com mais 59 pontos que Ricardo Rodrigues o que faz com que, tal como o que se passa nas Superstock 600, o piloto se possa mesmo dar ao luxo de perder pontos para o rival Ricardo Rodrigues – nove no máximo – que ainda assim garante o título. E, tal como nas categorias principais, também aqui é de esperar animado duelo pelo mais baixo do pódio. Actualmente a cargo de Henrique Gouveia, o terceiro posto da tabela pontual pode mudar facilmente para Tomás Pio, dados os apenas nove pontos entre ambos.

Circuito Estoril decide título do Mundial de Sidecar da FIM

Além da penúltima jornada do CNV, o último fim-de-semana do mês vai dar a conhecer o Campeão do FIM World Super Side no Estoril.

O Motor Clube do Estoril vai ter programa cheio no fim-de-semana de 29 e 30 de Outubro, com o CNV Estoril IV a receber em paralelo a última e decisiva jornada do FIM World Super Side.

Com 51 pontos de vantagem sobre o resto do pelotão e com um total de 75 pontos em jogo, fruto da multiplicação por 1,5 dos pontos das duas corridas, a dupla britânica composta por Todd Ellis e Emmanuelle Clement chega à prova do Motor Clube do Estoril ainda sem o título assegurado. É certo que a dupla vitória em Oschersleben deverá servir de motivação extra, mas um deslise pode deitar tudo a perder.

Mas não é só a luta pelo título que está em jogo, já que também o segundo posto está ainda em aberto. Aliás, os Markus Schlosser e Marcel Fries vão ter duas preocupações em mente no Circuito Estoril, isto porque além de terem ainda possibilidades matemáticas de chegar ao título, não podem, de todo, descurar os intentos dos britânicos Stephen Kershaw e Ryan Charlwood que estão a 34 pontos de distância. Margem mais curta que o usual numa ronda em que os pontos valem mais 50% por que habitual.

Mais renhida promete ser a luta pelo quarto posto. Neste particular os suíços Lukas Wyssen e Thomas Hofer surgem em vantagem, mas com os gauleses Bennie Streuer e Kevin Kölsch a apenas 10 pontos de distância e os britânicos Harrison Payne e Mark Wilkes a mais 11 tudo é de esperar destes três pares.

Seja como for, é certo que o público que marcar presença no Circuito Estoril vai poder assistir ao vivo a um “dançar” bem diferente daquele a que está habituado nas corridas de duas rodas, já que nos Sidecars a dinâmica é totalmente diferente, com o “bailar” a estar sempre a cargo do passageiro, em vez da moto.

Martim Marco assina terceiro pleno do fim-de-semana

Sem o rival directo Afonso Almeida, Martim Marco não só assinou segundo pleno da época como assumiu a liderança do Campeonato PréMoto3.

Martim Marco não podia, de facto, pedir mais deste regresso à competição após as férias de Verão. Segundo da geral à partida deste CNV Estoril 3 organizado pelo Motor Clube do Estoril, o piloto fez o pleno no Circuito Estoril com duas Pole Postions, duas vitórias e as voltas mais rápidas em cada uma das corridas para saltar para a liderança do Campeonato.

Com um andamento e máquina à parte dos demais, Marco disparou para a frente da corrida com o apagar das luzes vermelhas para, tal como ontem, liderar de início a fim as 14 voltas de corrida e garantir a quinta vitória do ano e sétimo pódio.

Enquanto isso, atrás dele assistia-se ao que a uma prova à parte, não apenas pela distância para a frente, mas também por se tratar da luta pela supremacia das Supersport 300. Tal como no sábado, as despesas deste duelo ficaram a cargo de Tomas Alonso e Dinis Borges, que depressa se isolaram dos demais para, não só garantirem as restantes posições do pódio à geral, mas principalmente a supremacia na classe.

Sempre muito próximos, como já havia acontecido no sábado, os dois lutaram ao melhor nível de início a fim, trocando de posições entre si algumas vezes. Mas, também tal como no primeiro dia de competição, a glória ficou para Alonso que uma vez mais bateu Borges por margem muito curta.

No mais baixo do pódio da classe ficou, desta feita, Rafael Damásio. O piloto tinha sido quarto das Supersport 300 no sábado, atrás de Isaac Rosa, que neste domingo se viu forçado a abandonar ao cabo de 10 voltas.

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Hugo Lopes quebra hegemonia do fim-de-semana

Até à manhã deste domingo tudo parecia indicar que também na Copa Dunlop Motoval se assistiria a mais um pleno, mas Hugo Lopes gorou as expectativas ao vencer.

Depois de um primeiro dia mais modesto, Hugo Lopes apresentou-se mais forte neste domingo, segundo dia do CNV Estoril 3. O piloto da BMW não só melhorou três posições na grelha de partida ao assegurar o segundo lugar para a Corrida 2, como se apresentou ainda mais forte após o apagar das luzes vermelhas e levar de vencida as 10 voltas competitivas com 12,806 segundos de margem.

Ou seja, da corrida de sábado para a deste domingo o piloto não só anulou os 4,235 segundos de atraso que registou ontem para João Rego, como mais que triplicou essa diferença para o piloto da Yamaha R1.

Uma diferença de andamento que se começou a verificar logo no arranque da prova, com Lopes a saltar para a primeira posição ao apagar das luzes e a cravar um fosso para o resto do pelotão de imediato. Contudo, o momento da consolidação surgiu apenas à quarta volta, altura em que, tirando partido de uma volta menos conseguida de Rego, passou de uma vantagem de 1,1 segundos para uma de 4. A partir daí o ganho por volta não parou de aumentar, umas vezes de forma mais modesta, outras de forma mais significativa.

Desta forma, Rego, que tinha dominado o fim-de-semana até então, viu-se isolado na corrida e teve de se contentar com o segundo lugar, à frente de Fernando Henriques, que viu a bandeira de xadrez a 16,488s da frente.

Em quarto terminou Rui Palma. O líder da classificação da Classe 2 da Copa Dunlop Motoval não teve o regresso de férias desejado, ainda assim neste domingo conseguiu melhorar face ao sexto lugar de sábado.

No que respeita à Classe 1, vitória para Miguel Romão, com Ricardo Rodrigues e Bernardo Aguiar a completarem o Top 3.

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Vini, Vidi, Vinci para Pedro Matos nas 85GP Moto4

Melhor regresso à acção depois das férias de Verão era impossível para Pedro Matos, que além das duas poles e duas vitórias, pulverizou a concorrência.

Numa galáxia à parte dos demais, Pedro Matos arrasou por completo ao vencer mais uma corrida do Campeonato Nacional de Velocidade, o CNV Estoril 3, e garantir o quarto pleno da época. Autor da Pole Position para as duas corridas deste fim-de-semana competitivo do Motor Clube do Estoril, o piloto MIR Racing 150 assinou este domingo a segunda vitória da jornada.

Tal como no sábado, Matos disparou da Pole para se isolar de imediato na frente do pelotão e controlar a corrida com um ritmo sem igual. O andamento imposto foi de tal forma forte que o piloto terminou as 10 voltas com uma vantagem de 47,974 segundos, a margem mais dilatada de todo o fim-de-semana e que representa um ganho médio de 4,797 segundos por volta ou, para os que gostam de estatísticas mais pormenorizadas, praticamente 1,2 segundos por cada um dos quatro sectores em que se dividem os 4,184 km do Circuito Estoril.

Bem mais disputada foi, desta feita, a luta pelo intermédio do pódio, um particular disputado a seis mãos. Marco Diaz, Lourenço Vicente e Alexandre Caba foram os protagonistas deste intenso duelo que se estendeu ao longo de toda a corrida.

A vantagem inicial coube a Diaz, mas sempre com Lourenço e Caba na roda da sua Minarelli GP 85. De tal forma que ao cabo de quatro voltas viu Lourenço impor-se. Diaz regressou pouco depois à liderança, em que rodou por mais duas voltas, vendo-se depois batido novamente por Lourenço. Contudo, o líder da classificação das MIR Moto5 voltou a não conseguir manter a posição por mais que uma volta.

Na passagem seguinte pela meta, a oitava, era a vez de Caba saltar de quarto para segundo no que foi uma troca directa com Lourenço. Nova volta, nova troca, agora com Diaz a descer a quarto. Mas a margem entre os três era muito curta e, mesmo na última volta, Diaz deu tudo e assegurou, tal como sábado, a segunda posição.

Já o mais baixo do pódio deste domingo acabou por ficar nas mãos de Lourenço, com Caba em quarto no que voltou a ser uma divisão de vitórias e segundos lugares da MIR Moto5 entre os dois pilotos que assim deixam o Circuito Estoril com os 20 pontos de diferença entre si no Campeonato.

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Leite soma e segue nas Superbikes

O Campeão em título e líder da geral saiu do Circuito Estoril com duas vitórias suadas, enquanto Alexandre Gonçalves tirou bom partido da ausência de Tiago Morgado.

Romeu Leite não teve um regresso de férias fácil neste CNV Estoril 3, quarta prova da temporada de 2022 do Campeonato de Portugal de Velocidade. O piloto da Yamaha R1 deixou a prova do Motor Clube do Estoril com duas vitórias, mas ambas suadas.

Se no sábado a glória surgiu por 0,014 segundos após a liderança em todas as voltas, neste domingo a margem foi maior, mas o esforço para chegar a primeiro e manter a posição também. Prova disso foram as cinco voltas que o Leite precisou para chegar à liderança da corrida e, nessa altura, ainda não de forma decisiva.

André Gonçalves, que voltou a largar da pole, viu-se batido por Vítor Barros no arranque, mas volvida a segunda passagem pela meta já liderava. Contudo, o também piloto Yamaha R1 nunca teve direito a descanso já que depois de Barros era a vez de Leite surgir por trás e começar a colar-se à sua roda. Gonçalves respondeu muito bem a Leite, recuperando a primeira posição perdida na quinta volta logo à sexta passagem pela meta.

Mas Leite não facilitou, rodou muito próximo ao longo de mais duas voltas, altura em que reclamou para si, e de forma decisiva, a primeira posição. Contudo, a luta entre ambos não amainou, com os dois a efectuarem algumas voltas separados por centésimos de segundo.

Só no início do último terço das 15 voltas de corrida é que o Campeão em título começou a ganhar alguma tranquilidade, principalmente a partir da 12ª volta, altura em que a vantagem para Gonçalves passou a ser contada em mais que décimos de segundo. A diferença aumentou depois ainda mais na volta seguinte, com o homem da pole a perder muito terreno, chegando mesmo ao ponto de ver Barros colar-se à sua roda para, ao cair do pano, reclamar a segunda posição (+2,342s) e forçar Gonçalves ao mais baixo do pódio, a mais de cinco segundos da frente.

Enquanto isso, Marco Diaz foi quarto, à frente de Pedro Fragoso, os dois a ocuparem as posições cimeiras da classe Superstock 600, enquanto Ola Granshagen fechou este pódio ao terminar na oitava posição da geral.

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Bogdanov reata época com pleno no Circuito Estoril

Pouco mais de um mês depois de iniciarem as férias, Pavel Bogdanov iniciou segunda metade da época com quarto pleno.

Tal como no primeiro de prova do Motor Clube do Estoril, ontem, Pavel Bogdanov não deu qualquer hipótese à concorrência. Líder desde o apagar das luzes, o piloto da Aprilia Tuono 1100V 4R ganhou vantagem na frente do pelotão de forma gradual em cada uma das dez voltas deste CNV Estoril 3 para terminar com uns expressivos 15,318 segundos de margem sobre os demais. Uma média de segundo e meio por volta rumo ao quarto pleno da época.

Atrás dele, no que acabou por ser uma corrida também ela isolada e sem grande história, Duarte Amaral, tal como o vencedor e líder do Campeonato, repetiu a prestação de sábado. Segundo desde o apagar das luzes, o piloto BMW S1000 R não teve qualquer problema em assegurar a posição intermédia do pódio, se bem que com uma vantagem mais curta.

A fechar o pódio, e à semelhança dos dois primeiros, a repetir o resultado de ontem, Paulo Vicente, o único que até ao momento conseguiu roubar uma vitória este ano a Pavel, assegurou o nono pódio da época. Um resultado para o qual o piloto da Aprilia teve de se aplicar mais afincadamente aquando da partida, saltando de imediato de sexto da grelha para terceiro logo na primeira volta.

Enquanto isso, João Luís Curva assinou a vitória na Open ao terminar na quarta posição da geral, com Rodrigo Amaral a impor-se na Open R (8º à geral). A Z Cup foi ganha Ricardo Pires (13º à geral), com Manuel Silva a triunfar na SS600 R (14º) e Manuel Fonseca a fechar o pelotão com a vitória nas SS.

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Marco Martim fecha o primeiro dia de competição com vitória

Praticamente nove horas após a entrada da primeira moto em pista, Marco Martim fecha o primeiro dia de competição pós-férias de Verão com a vitória na PreMoto3.

Para ser um regresso de férias perfeito, Marco Martim precisava apenas de ter liderado o Treino Livre, algo que não fez por meros 0,091s. Contudo, esses servem apenas para avaliar a pista a assegurar as melhores afinações nas máquinas; nos Treinos Cronometrados o homem da Yamaha 250 já se impôs aos demais para garantir a Pole Position com praticamente sete décimos de segundos de margem.

Um nível de prestação que Martim transpôs depois para a corrida mal as luzes se apagaram. Líder de início a fim, Martim foi ganhando tempo sobre o resto do pelotão paulatinamente para assinar a quarta vitória do ano, um resultado que lhe vale a liderança provisória do Campeonato e ao qual se juntou ainda a melhor volta da corrida.

Enquanto isso, Tomas Alonso garantia o segundo lugar, mas a algum custo. O piloto Kawasaki 400 até tirou bom partido da segunda posição da grelha de partida para manter a posição nas primeiras voltas, contudo não tardou a entrar em renhido duelo com Dinis Borges. Com igual montada, Borges reclamou para si o intermédio do pódio pela primeira vez à segunda volta, mas dessa feita seria durante pouco tempo já que Alonso respondeu logo na passagem seguinte pela linha de meta.

Os pilotos mantiveram as posições durante três voltas, até nova troca, altura a partir da qual Dinis impôs o andamento até bem perto do final. Contudo, na última volta nova inversão de papeis, com Alonso a reclamar para si o mais baixo do pódio por menos de sete centésimos de segundo.

Atrás deles, bem mais distante, terminou Isaac Rosa (Kawasaki 400) que, com os dois, completou o pódio das Supersport 300.

Romeu Leite consolida liderança com mais uma vitória

Romeu Leite regressa de férias com vitória na Corrida 1 das Superbikes.

O Campeão em título e líder da classificação da categoria rainha do motociclismo nacional não deixou os créditos por mãos alheias neste primeiro dia do CNV Estoril 3. Romeu Leite até nem começou o fim-de-semana competitivo organizado pelo Motor Clube do Estoril da melhor forma, cedendo a Pole Position para André Gonçalves.

Contudo, uma vez apagadas as luzes para a primeira corrida das SBK após as férias de Verão, Leite tratou de imediato de repor aquela que tem sido a ordem das coisas nesta temporada de 2022 para assumir a liderança da prova. Uma liderança que piloto da Yamaha R1 soube gerir de início a fim para a quinta vitória do ano, e terceira consecutiva, se bem que com apenas 0,014s de margem sobre André Gonçalves.

Também aos comandos de uma R1, Gonçalves não começou da melhor forma, caindo para quinto no final da primeira volta, uma situação que corrigiu logo na volta seguinte, cruzando a linha de meta já em segundo. A partir daí Gonçalves tratou de ir atrás de Leite, mas a corrida acabou por se revelar curta. Ainda assim, e tal como o Campeão, Gonçalves mostrou estar num mundo à parte dos demais a ver a bandeira de xadrez com mais de 23 segundos para os demais.

Enquanto isso, atrás deles assistia-se também a uma animada luta pelo mais baixo do pódio, uma posição por onde passaram quatro pilotos. Marco Dias, com Kawasaki ZX6R, foi o primeiro, mas na segunda volta viu-se batido por Tiago Cleto. O piloto da Yamaha R1 passava então a dominar as hostilidades neste particular, mantendo-se em terceiro por quatro voltas. Contudo, à sexta passagem pela meta assistia-se a nova troca, agora com Vítor Barros (Yamaha R1) a reclamar para si o mais baixo do pódio.

Ainda assim, a terceira não estava decidida, com Ricardo Lopes a não dar margem e a ascender a terceiro à décima volta. Mas o piloto da ZX 1000 não teve vida fácil até final, Barros a manter um ritmo de tal forma forte que só final foi possível confirmar as posições, com Lopes a fechar o pódio com dois décimos de segundo de margem.

Já no que toca às Superstock 600, que partilham a pista com as Superbikes, o triunfo acabou nas mãos de Pedro Fragoso (Yamaha R6), com uma SBK pelo meio e mais de 20 segundos de vantagem para Ola Granshagen (Yamaha R6). Gonçalo Brito (Yamaha R6) fechou o pódio das Superstock, a pouco mais de dois décimos de Ola.

Pedro Matos volta à acção ao ataque

Pedro Matos deu cartas entre as motos de menor cilindrada ao dominar por completo o primeiro dia do CNV Estoril 3.

O líder da classificação Pedro Matos não deixou os créditos por mãos alheias este sábado no Circuito Estoril. O piloto da MIR Racing 150 começou por marcar o ritmo nos Treinos Livres, logo com mais de três segundos de margem para aumentar depois a diferença nos Treinos Cronometrados, nos quais garantiu a Pole Position com 4,7s de vantagem para os demais.

Não satisfeito com tal prestação, Matos apresentou-se fortíssimo na corrida de 14 voltas para liderar desde o apagar das luzes sem nunca olhar para trás. O ritmo imposto foi de tal forma forte que o piloto terminou a prova praticamente 47 segundos de vantagem, o que se traduz num ganho médio de 3,35 segundos por volta!

Sem argumentos para fazer frente a tal andamento, Marco Diaz, que compete com uma máquina de menor cilindrada, uma Minarelli GP 85, foi segundo de início a fim, levando a cabo uma prova muito solitária para terminar com praticamente 10 segundos de margem.

Bem mais disputada foi a terceira posição. Alexandre Caba foi quem começou melhor. O piloto da MIR 250 saltou da quinta posição da grelha para a terceiro logo na primeira volta, mas depressa se viu envolvido em animado duelo com Lourenço Vicente, que fechava a primeira linha da grelha. Foi à terceira volta que o também piloto MIR 250 reclamou a posição em que tinha largado, mas não por muito. Na passagem seguinte pela linha de meta já estava outra vez atrás de Caba, posição em que se manteve até à sétima volta.

Contudo, a prova ainda tinha mais algumas voltas pela frente e os pilotos ainda haveriam de trocar de posições por mais duas vezes, com Vicente a acabar por levar a melhor na derradeira volta, garantindo o mais baixo do pódio por apenas quatro décimos de segundo. Uma prestação que lhe valeu o triunfo entre as MIR Moto5.

Rego regressa de férias com vitória

Foi à Copa Dunlop Motoval que coube colocar o ponto final nas férias de Verão com a primeira corrida do fim-de-semana no Circuito Estoril.

Cumprindo a tradição, o CNV Estoril 3, quarta prova do Campeonato Nacional de Velocidade de Motociclismo, abriu as hostilidades neste regresso pós-férias de Verão, como não podia deixar de ser, com o selo organizativo do Motor Clube do Estoril.

Um regresso em que João Rego, segundo classificado na Classe 2, entrou com tudo. O piloto da Yamaha R1 cedeu nos Treinos Livres, em que viu Miguel Romão (líder à geral da Classe 1) impor-se, mas nos Cronometrados a história foi outra, com Rego a garantir a Pole Position por mais de sete décimos de segundo, com Fernando Henriques em segundo e Henrique Gouveia a completar a primeira linha da grelha, com mais um segundo de diferença para a frente.

Apesar das cartas lançadas durante a manhã, a corrida da tarde começou com Rego a ser surpreendido, com Hugo Lopes a disparar de quinto da grelha para a liderança após o final da primeira volta. Mas o homem Yamaha R1 não tardou a responder, para reclamar de volta a primeira posição à segunda passagem pela linha de meta. A partir desse momento Rego começou a isolar-se na frente para assegurar o que acabou por ser um triunfo fácil, com mais de quatro segundos de margem.

Entretanto, Lopes, ao ver-se superado por Rego acabou por rodar na posição intermédia do pódio até final. Uma corrida tranquila para o homem da BMW que terminou isolado, com cerca de 4,3s de vantagem sobre os demais rivais.

Já Fernando Henriques, colega de equipa de Rego, não conseguiu tirar o melhor partido da segunda posição da grelha e acabou por perder terreno à partida, não apenas para o outro homem da Elite Racing Team e para Lopes, mas também para Henrique Gouveia e, a dada altura, até mesmo para Rui Palma. Uma prova difícil para Rego que rodou entre quarto e quinto durante a quase totalidade da corrida apenas para chegar ao terceiro posto na última volta, terminando a mais de 8,5 segundos da frente, no que foi um pódio à geral totalmente dominado pelos homens da Classe 2.

Enquanto isso, na Classe 1 a vitória foi para o líder da geral Miguel Romão. O piloto Yamaha R6 ainda chegou a acalentar a esperança de uma posição no pódio absoluto, mas no final da corrida começou a perder terreno para Henriques e acabou por ter de se contentar com o quarto posto absoluto. Uma vitória conseguida por escassos três décimos de segundo, já que Henrique Gouveia (terceiro do Campeonato), também com uma R6, apresentou um final forte para assegurar a quinta posição absoluta e segunda da Classe 1. A fechar este pódio ficou o segundo da tabela pontual da Classe, Ricardo Rodrigues, que viu a bandeira de xadrez na 9ª posição da geral.

Só deu Bogdanov nas Naked

A paragem para as férias de Verão em nada afectou o ritmo de Pavel Bogdanov, com o líder destacado do Campeonato a somar novo triunfo.

Pavel Bogdanov veio das férias de Verão com o mesmo ritmo com que foi para elas. Não contente com a Pole Position conquistada 1,3s de vantagem sobre os demais, o piloto da Aprilia Tuono 1100V 4R entrou na corrida ao ataque. Líder desde o apagar das luzes, Bogdanov só abrandou o ritmo mesmo com a apresentação da bandeira de xadrez, terminando com 14 segundos de vantagem naquela que foi a oitava vitória da época e sexta consecutiva. Um conjunto de resultados dominadores em que apenas o segundo lugar na Corrida 1 de Portimão acaba por “destoar”, mas que em tudo justifica o domínio que apresenta na tabela pontual.

Segundo de início a fim, tal como o vencedor, Duarte Amaral (vencedor entre as BMW com a S1000 R) levou a cabo, também ele, uma corrida tranquila para terminar isolado na segunda posição, se bem que com uns mais modestos 3,7 segundos de margem sobre o seu mais directo rival.

Já Paulo Vicente, que garantiu o mais baixo do pódio, foi dos três o que teve uma prova mais trabalhosa. Sexto da grelha, o piloto da Aprilia dedicou as duas primeiras voltas à recuperação de posições até entrar para o Top 3 na segunda volta. A partir desse momento Vicente, o único até ao momento a ter conseguido bater Bogdanoc esta temporada, não mais olhou para trás e tratou de assegurar o oitavo pódio da época a 17,7s da frente.

No que toca às várias classes que compõem a grelha das Naked Bikes e Troféu TLC, João Curva (Yamaha R1) venceu entre as Open, com Rodrigo Amaral (Honda) a levar a melhor nas Open R. André Capitão (Suzuki 6 SXR) triunfou nas Superbikes, Augusto Machado (Honda) nas SuperBikes R, Márcio Silva (Yamaha 600) nas Supersport 600 e Ricardo Pires (Kawasaki Triumph) na Z Cup.

Acabaram-se as férias, a Velocidade está de regresso ao Estoril

Terminou a espera! Pouco mais de um mês depois da paragem para as tão desejadas férias de Verão, o Campeonato Nacional de Velocidade está de regresso à pista para mais uma ronda competitiva, e, tal como em Julho, com a assinatura do Motor Clube do Estoril e com o Circuito Estoril como pano de fundo.

A realizar entre os dias 16 e 18 de Setembro, o Circuito Estoril 3, quarta jornada da temporada, vai contar, como é habitual, com a presença de pilotos e máquinas de Superbikes, Superstock 600, Supersport 300, PréMoto3, 85GP / Moto4, MIR Moto5 Troféu TLC, Naked Bikes e da Copa Dunlop Motoval no que promete ser um programa repleto de acção, com os primeiros treinos (privados e livres) logo na sexta-feira, e o sábado e o domingo a estarem reservados quase na suta totalidade aos Treinos Cronometrados e Corridas.

Começando pela categoria rainha nacional, as Superbikes, esta ronda do Estoril promete ser muito importante, mas ainda não será decisiva, dado que o líder Romeu Leite totaliza apenas mais 17 pontos que Tiago Morgado e mais 19 que André Gonçalves. Margens muito curtas entre os três primeiros, principalmente quando se tem em conta que até ao final do ano estão ainda em jogo 150 pontos. A isto junta-se também a grande regularidade apresentada pelo trio, se bem que Morgado tem ainda de conseguir impor-se aos dois rivais e assinar a esquiva primeira vitória do ano.

Já nas Superstock 600, que rodam em pista em conjunto com as Superbikes, o líder Pedro Fragoso volta a apresentar-se com uma margem mais confortável no topo da tabela graças aos três segundos lugares e igual número de triunfos conseguidos até ao momento. Contudo, não é só isso que explica os 39 pontos de vantagem sobre Marco Diaz; a não classificação deste na primeira corrida do ano também contribui de forma muito importante para o diferencial entre ambos. Seja como for, se Diaz quiser garantir o título no final do terá de dar tudo para regressar às vitórias, isto depois de três segundos lugares consecutivos.

Enquanto isso, bem mais renhida promete ser a luta entre os homens da PréMoto3, não fossem 19 os pontos a separar os três primeiros e apenas um entre líder e segundo classificado. Martim Marco, com três vitórias, é quem comanda as operações, mas tal só aconteceu após o desfecho da última visita ao Circuito Estoril, já que antes disso a liderança estava a cargo de Afonso Almeida, com Rui Afonso em segundo. O salto de Marco do mais baixo para o mais alto do pódio deveu-se ao desfecho inesperado da segunda corrida do Circuito Estoril 2, pelo que agora Almeida e Afonso tudo deverão querer fazer para vingar o resultado e repor aquela que era a ordem desde o início da época. Seguramente um duelo interessante de acompanhar.

Por outro lado, nas Supersport 300, categoria que compete em simultâneo com a PréMoto3, os olhares deverão centrar-se em posições mais modestas da classificação. Aquela que é uma das categorias mais concorridas do Campeonato conta com Tomás Afonso como o líder destacado. Com quatro segundos lugares e duas vitórias até ao momento, Alonso totaliza mais 28 pontos que Dinis Borges, o único que tem conseguido fazer mais frente ao líder. Mais longe, a mais de 30 pontos surge então um grupo relativamente compacto de quatro pilotos, todos eles em luta pelo mais baixo do pódio. Martim Jesus leva vantagem neste particular, mas por pouco, com Isaac Rosa a perder apenas três pontos e Rafael Damásio em quinto, a mais cinco pontos. José Saez, vencedor das duas primeiras corridas do ano, é quem se segue, com mais oito pontos de atraso, isto numa tabela de classificação onde são de esperar várias trocas de posições.

Já nas mais pequenas, mas nem por isso menos emocionantes 85GP / Moto4, Pedro Matos volta a apresentar-se como o homem a bater, mas com mais 60 pontos que o segundo classificado Adelino Petronilho uma coisa é certa: não haverá lugar a troca de líder nesta terceira visita do ano ao Estoril. Algo que não se pode dizer em relação aos restantes pilotos, principalmente a Petronilho e Marco Diaz. Segundo e terceiro classificado estão separados por apenas quatro pontos, pelo que é de esperar animado despique entre ambos.

Um pouco diferente promete ser o embate na MIR Moto5. Lourenço Vicente tem dominado os acontecimentos com cinco vitórias e um segundo lugar, resultados totalmente inversos aos apresentados por Alexandre Cabá até ao momento e que fazem com sejam 20 os pontos a separá-los. Uma margem que, matematicamente, pode ser anulada, mas só se acontecer um verdadeiro desastre. Mais disputada promete ser a luta pelo mais baixo do pódio, com Martim Lourenço e David Dias empatados com 87 pontos. Pode ficar tudo igual após este fim-de-semana, mas o mais provável é ver um deles a impor-se ao outro. Mais um particular para seguir com atenção.

Enquanto isso, no que respeita às Naked, a segunda categoria mais concorrida do Campeonato, Bohdanov volta a chegar líder ao Estoril, e com o domínio apresentado até ao momento na pista, e em todo o Campeonato, não se espera um desfecho diferente que mais um fim-de-semana vitorioso para o piloto. Contudo, Amaral e Vicente devém ter palavra a dizer. Amaral é segundo a 54 pontos do líder, enquanto Vicente segue atrás com mais oito de diferença e como único que até ao momento conseguiu quebrar a hegemonia de Bohdanov.

Quanto às TLC, que partilham a grelha com as Naked, a ronda do Estoril deverá servir para determinar quem fica sozinho na frente da classificação, se João Curva ou Fernando Mercier, não estivessem ambos empatados com 56 pontos.

A fechar, a Copa Dunlop Motoval, competição em que Miguel Romão se apresenta claramente como o homem a bater, não tivesse ele uns confortáveis 45 pontos de vantagem sobre Ricardo Rodrigues. Já Ricardo Rodrigues, o segundo, deverá ter um fim-de-semana mais trabalhoso já que Henrique Gouveia segue em terceiro a meros quatro pontos de distância, com Jaime Gonzalez em quarto, a mais três. Um duelo a três que deverá ser interessante de seguir.

Fotos: ©Kezman

Credits:

Fotos: Kezman Ferreira e Miguel Fonseca Grafismos: The Rebel Yell