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A pesca do pirarucu Reportagem de capa da edição 22 de Comida com História

A exuberância da Floresta Amazônica enche os olhos.

Infinitas cores enfatizam suas plantas, animais e até sua água. Um ecossistema que interage e se completa. Mas que não está só.

Convive diariamente com o homem, que nem sempre sabe estar em harmonia com o ambiente onde habita.

Mas um projeto tem provado que é possível conciliar conservação com uso produtivo, chegando a resultados sociais, ecológicos e econômicos positivos.

Tudo com a ajuda de uma peça fundamental: o próprio homem.

O projeto, que ganhou o nome de Programa de Manejo de Pesca, foi a aposta do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá para atuar na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na região do Médio Solimões, estado do Amazonas.

A entidade incluiu os ribeirinhos na proposta de conservação de biodiversidade, levando em conta os recursos naturais usados por eles.

Por meio do manejo de pirarucus, a população local vem transformando sua vida há mais de 20 anos.

Um modelo participativo que deu certo, e tem sido replicado em outros estados do Brasil, além de países que também possuem a Amazônia em seu território, como Peru, Colômbia e Bolívia.

O pirarucu é uma das matérias-primas mais concorridas da Amazônia.

O peixe é um dos maiores de água doce do mundo, podendo chegar a 200Kg e 3 metros de comprimento. Seu tamanho o torna extremamente rentável.

Esse foi um dos motivos que fez a espécie quase entrar em extinção entre 1980 e 1990 no local onde hoje fica a Reserva Mamirauá.

O projeto reúne 43 comunidades da região, e os mais de 1.600 pescadores envolvidos são ligados a associações comunitárias, colônias e sindicatos. Entre elas está a Federação dos Manejadores e Manejadoras de Pirarucu de Mamirauá, presidida por Pedro Canizio Oliveira.

Pedro (no centro) é presidente da FEMAPAM

Ele conta que os pescadores já lidavam com o peixe antes do programa existir, mas o faziam de forma aleatória, sem ter um período de defeso estipulado.

Filho de pescador tradicional, Pedro relata que o manejo trouxe valorização para o ofício de pescador.

Atividades como a de contador de pirarucus ganharam tamanha importância que até um curso para certificação desse profissional foi criado pelo Instituto. Por meio dessa contagem, é definido o número de pirarucus adultos que podem ser tirados da água.

A quantidade não passa de 30% do total. Os outros 70% são mantidos para a preservação da espécie.

Uma prova de como cultura, tradições orais e saberes do povo são essenciais, e razões para a aprovação da Indicação Geográfica ‘Mamirauá’.

Pirarucus manejados por grupos de nove municípios amazonenses receberão o selo da IG.

Com os grupos organizados e dedicados à conservação da espécie, as melhorias começaram a aparecer. Entre elas, um aumento de 427% no estoque natural do peixe nas áreas envolvidas no manejo.

O que fez com que os pescadores alcançassem um faturamento nunca imaginado.

Além de contribuir com o orçamento doméstico, conseguiram investir em melhores equipamentos de pesca e de vigilância da reserva. Conseguiram o que parecia impossível: unir sustentabilidade ambiental com social.

“A gente quer que a população viva com dignidade usando os recursos da floresta de forma sustentável”, fala o presidente da FEMAPAM.

Um trabalho de conservação que resulta na reciprocidade da floresta em fartura de peixe, qualidade de vida e uma diversidade de fauna e flora que não cansa de surgir na reserva.

O que deixa ainda mais bonita essa parte protegida da Amazônia.

Sugestão de consumo: Iscas crocantes de pirarucu
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Dá play nesse vídeo para conhecer quem faz essa revista:

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muito obrigado!

e tem mais histórias nesta edição:

  • Saber ancestral: o fruto que dá energia ao povo indígena promove desenvolvimento de comunidades tradicionais.
  • A mostarda indígena: tempero mais antigo do Brasil, o Arubé original é resgatado por produtores do Amazonas.
  • Farinha de ouro de Uarini: crocante e amarela, a chamada “ovinha” sustenta boa parte da comunidade ribeirinha.
  • Alta gastronomia local: o importante papel dos chefes de cozinha na valorização dos ingredientes regionais.

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O fruto que fortalece os povos da floresta

Dizem que os povos da Floresta Amazônica têm uma vitalidade inigualável…

…e que um fruto nativo é uma das razões para toda essa energia.

Vermelho, arredondado, o guaraná nasce em cachos. Quando amadurece, a fruta se abre, e um olho negro circundado de branco aparece.

Os ribeirinhos do Alto Urupadi foram abençoados por viverem onde está o maior banco genético de guaraná nativo do mundo. Localizado no município amazonense de Maués, fica próximo do território da etnia Sateré-Mawé, precursora na domesticação da planta.

Um costume mantido pelos povos da região há centenas de anos e preservado até hoje por um grupo de agricultores familiares.

O guaraná é consumido diariamente por indígenas e ribeirinhos em preparos com água ou suco natural de frutas, mas pode ser adicionado a sopas ou outras receitas.

Mais do que alimento típico, o fruto é símbolo de desenvolvimento ecossustentável para comunidades da região, e talvez tenha sido o primeiro produto agrícola a ser comercializado pelos indígenas.

Em pó após um processo que passa por torrefação, ou em bastão depois de ficar de 30 a 60 dias sendo defumado, o guaraná ganhou o mundo.

Sua procura deve-se a suas propriedades medicinais, mas principalmente por seu poder estimulante.

Ele contém um teor de cafeína até cinco vezes maior do que o do café.

Com o sucesso dos Sateré-Mawé no mercado do guaraná fora do Brasil, outras etnias da região e populações ribeirinhas que já trabalhavam com o fruto decidiram se unir.

Em 2015, por meio da Associação dos Agricultores Familiares do Alto Urupadi (AAFAU), também passaram a atender a demanda por guaraná de alta qualidade. Nos dias de hoje, a associação abrange sete comunidades que englobam 160 famílias.

O presidente e fundador da AAFAU, José Cristo de Oliveira, explica que o grande diferencial do guaraná produzido pela associação está nas mudas usadas para o plantio que, assim como as dos Sateré-Mawé, são tiradas diretamente da floresta.

“Existem mais de 100 variedades de matrizes, mas a nossa é nativa, tem mais concentração de cafeína. Nunca pode ser igualada aos outros tipos”.

Além disso, os produtos da associação recebem certificação orgânica.

Mas a função da AAFAU ultrapassa os limites do guaraná. Com um histórico de trabalho dedicado às comunidades amazônicas, José está sempre pensando em melhorias na qualidade de vida da população local.

Ele é referência em liderança comunitária por ter atuado junto à Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e ter sido conselheiro do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Hoje, é delegado distrital sindical do setor Urupadi, e acompanha agricultores de 16 comunidades tradicionais da região.

José tem batalhado para trazer energia solar para as comunidades.

Seu envolvimento com padres jesuítas em missões dentro da floresta, o levou até Roma, onde plantou um pé de guaraná com o Papa Francisco no jardim do Vaticano.

“Foi um ato simbólico pelo respeito à floresta”, conta José Cristo.

Esse fato fez crescer o interesse dos produtores agrícolas do Alto Urupadi pela AAFAU, pois viram na associação uma forma de serem valorizados e receberem o preço justo pelo guaraná que produzem.

“Isso é a nossa luta. Conseguimos manter a floresta em pé, ter uma vida digna, alimento na mesa, criança na escola, sem precisarmos sair da comunidade.”

A Associação dos Agricultores Familiares do Alto Urupadi é atualmente a maior produtora de guaraná selvagem orgânico da Amazônia cultivado em comunidades tradicionais. O produto é comercializado com o nome Guaraná Urupadí.

E faz parte da Indicação Geográfica ‘Guaraná de Maués’.

sugestão de consumo: Smoothie energético de guaraná
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A mostarda milenar

Certa vez fizeram uma escavação em um antigo cemitério indígena de Manaus.

Entre os pertences enterrados junto ao povo nativo, havia um frasco com uma iguaria usada antigamente na culinária das aldeias.

O molho amarelado logo foi identificado:

Era um arubé preparado há cerca de 4 mil anos e, pasme, ainda próprio para o consumo.

Quem conta essa história é Mário Oiram, um admirador e pesquisador das lendas do arubé, tempero considerado a mostarda sagrada dos indígenas!

"É o mais antigo tempero brasileiro, mas está desaparecido, poucas pessoas conhecem. Por isso fui atrás do resgate do arubé, que é diferenciado. Pra saborizar a comida eu nunca vi nada igual!"

Com sabor parecido com a mostarda, o arubé também faz o papel da pimenta graças à ardência que provoca. Mas o sabor é uma qualidade que os indígenas descobriram só depois.

Ao criar o tempero, o que eles queriam era ajudar a conservar as carnes da caça, já que o arubé é um excelente conservante natural - não à toa aquele frasco antigo ainda estava intacto!

A iguaria é preparada a partir da mandioca.

O processo tradicional era feito com a ajuda de Iara, a lendária sereia reverenciada pelo povo da mata como protetora das águas.

Mário conta que os indígenas deixavam a mandioca fermentando por 21 dias imersa no rio, ou como diziam, 21 dias conversando com Iara. Isso porque a fermentação precisa da água corrente, jamais parada.

Eis um dos grandes segredos do preparo de um verdadeiro arubé.

Assim começou o primeiro desafio de Mário para fabricar um arubé à altura das grandes tradições.

Dono da marca Oiram Alimentos, que oferece produtos como geléia de cupuaçu e licor de jenipapo, o produtor decidiu homenagear a mostarda indígena e incluir no cardápio.

Mas antes muitos testes estão sendo feitos.

Para imitar a "conversa com Iara", ele tem trocado constantemente a água do tonel onde a mandioca está fermentando, fazendo o efeito de água corrente. Depois, com a massa puba formada, ele elimina o líquido e põe a massa para cozinhar com água.

Pode acrescentar temperos ou não, conforme o gosto de cada um.

“Todas as pessoas da alta culinária que experimentam ficam encantadas. Ele dá um toque, traz acidez com doçura e cria um terceiro sabor. É um terceiro aroma", diz Mário, que vai vender arubé com pimenta, cupuaçu, original e agridoce.

O produtor acredita na força da culinária Amazônica, e prevê um boom de procura por ingredientes como o arubé nos próximos anos.

"Os alimentos têm ciclos. Teve a moda da comida árabe, italiana, japonesa. Eu acredito que o próximo ciclo será da alta culinária amazônica.

E esse vai ser muito mais duradouro do que os outros porque aqui tem uma quantidade enorme de novas opções, novos sabores."

"Com a internet as pessoas estão descobrindo o Amazonas, a gente está se encontrando. Logo nossos peixes, nossas frutas, nossos sabores vão chegar até as pessoas. E vão arrasar."

sugestão de consumo: Matrinxã com molho de arubé
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A Terra da Farinha

De geração em geração, os ribeirinhos do Médio Solimões, no estado do Amazonas, têm aprendido a fazer uma farinha bem especial.

Desde o plantio da mandioca até os dias na água corrente do igarapé e depois a torra, o modo de fazer da Farinha Uarini é o que a diferencia das outras.

Crocante, amarela e em formato ovalado, a farinha é também conhecida como “ovinha”, por lembrar as ovas de alguns peixes amazonenses.

Uma tradição que envolve 95% da população de Uarini, seja no cultivo da mandioca ou na produção do produto.

Por sua relevância para a economia local, o uariniense Jhony Azevedo de Brito deu um passo além. Levou a farinha Uarini para Manaus, e há pouco mais de seis anos tem comercializado o produto com o nome Uarini Grãos Dourados.

“Ele é o nosso grão dourado, nosso ouro”, explica.

Jhony começou a empreender depois que percebeu que as marmitas que levava para o primeiro trabalho na capital atraíam a curiosidade dos colegas.

“Eles me perguntavam sobre a farinha e eu dizia que era a minha família que fazia”.

Foi então que ao invés de levar 1 quilo para consumo próprio, passou a levar 20 quilos.

Encomendava do pai, dos irmãos, cunhados e sobrinhos. Hoje, com dois pontos de venda em Manaus, comercializa uma média de 1.500 quilos por semana. Com isso, o fornecimento saiu do círculo familiar.

A perpetuação do saber-fazer da Farinha Uarini é diretamente ligada ao seu consumo.

O pequeno município possui 55 comunidades rurais de ribeirinhos e indígenas que consomem a farinha em todas as refeições.

Com peixe, tucumã, açaí e até no chá para fazer um tipo de mingau, a farinha é parte da cultura gastronômica de Uarini. Tanto que a cidade leva o título de “Terra da Farinha”!

Com a qualidade reconhecida em todo o Amazonas, a demanda pela farinha cresceu. Apareceram os atravessadores, que abriam mercado ao mesmo tempo que encolhiam a margem dos produtores.

Um motivo a mais para Jhony continuar o seu trabalho de propagação do produto.

“Eu luto muito para o produto ter qualidade, crio as embalagens pensando no consumidor. Quero levar a farinha do Uarini para o mundo. Luto por mim, minha família, amigos e todos de Uarini”.

Uma luta que ganhou um aliado.

Desde 2019 a Farinha Uarini recebeu o selo de Indicação de Procedência, que limita sua produção aos municípios de Uarini, Tefé, Maraã e Alvarães.

Um reconhecimento que traz a oportunidade para os produtores serem vistos por um mercado consumidor que leve em consideração o histórico de agroecologia da Farinha Uarini, livre de agrotóxicos.

E que valorize a história desse produto artesanal trabalhoso, que exige dedicação e experiência no preparo.

A Uarini Grãos Dourados tem buscado agregar valor à farinha.

Além da tradicional “ovinha” em três tamanhos, a empresa de Jhony incrementou a oferta com farinhas em diversos sabores como pirarucu, alho, cúrcuma, além de brigadeiro e bala que levam a farinha na receita.

Enquanto a empresa paga o preço justo aos produtores…

…e, com isso, ajuda a fixar o homem no campo…

…seus produtos ajudam a formar memórias afetivas ligadas à Farinha Uarini.

sugestão de consumo: Casquinha Uarini com creme de arraia

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O poder do que é local

Ainda é madrugada quando um grupo de pescadores de Florianópolis sai de casa para puxar a embarcação.

Juntos se preparam para capturar a tainha, peixe mais típico da ilha. A pesca artesanal é feita como manda a tradição, uma forma de manter viva a memória de pais, avós e tataravós manezinhos.

O grupo de pescadores chega na praia. Um observa a aproximação dos cardumes, os outros jogam a rede.

Antes do meio-dia eles já têm nas mãos uma boa quantidade de tainha fresca pra vender - e disso depende a renda de muitas famílias.

Acontece que precisa ter quem compre.

Apesar de ter um público fiel, o peixe local nem sempre é a escolha de alguns grandes restaurantes e chefs de cozinha, que em nome da "alta gastronomia" escolhem ingredientes caros e importados.

Não é o caso de Janete Borges.

Conheça mais sobre o trabalho de Janete aqui
"Quando a gente deixa de acreditar nesses ingredientes locais, uma parte da história vai morrendo.”

Janete Borges, chefe executiva que faz questão de incluir produtos regionais no cardápio dos restaurantes Nipô.

De origem japonesa, os restaurantes sob o comando de Janete promovem uma verdadeira mescla cultural entre a culinária oriental e local; é o que ela chama de gastronomia "nipocatarinense".

A cozinha quente utiliza produtos como tainha, vieira e ouriços sazonais para recriar pratos típicos do Japão com um toque do sabor local.

Afinal, se cozinhar é contar uma história, é preciso passar pela pergunta: quem produz o que estou comendo? A quem eu impacto quando faço essa escolha?

"A monocultura está detonando com nosso país. As pessoas estão sendo ensinadas que elas precisam comer aquilo, mas não param pra pensar se agora é a época daquele produto. É uma questão de educação alimentar."

Janete defende que a educação pode começar na mesa de um restaurante.

É pelas mãos dos chefes que esses ingredientes comuns e baratos podem ganhar uma outra roupagem, fazendo com que as pessoas assumam outro olhar sobre o que é seu.

O que é local é mais fresco. O que é local e sazonal é sempre comida boa.

"A gente tem síndrome de vira-lata, acha que o produto do outro é melhor do que o nosso. Isso precisa mudar.”

“Todos que se propõem a fazer gastronomia deveriam pensar nisso. Gastronomia é cultura, é levar a cultura para as outras gerações."

Um prato de alta gastronomia feito só de produtos artesanais de comunidades vizinhas é pura arte culinária.

Promove uma onda de desenvolvimento local. Gera renda, tradição e valorização. Gera sabor.

É o início de uma verdadeira revolução alimentar feita de boas escolhas.

Se você é produtor e também tem histórias cheias de sabor, conta pra gente:

Manejo de pirarucu é tema de livro

Em 2018 a Reserva Mamirauá, localizada no estado do Amazonas, completou 20 anos. Para celebrar a data, foi lançado o livro O gigante amazônico: manejo sustentável de pirarucu. Além de fotos incríveis, a obra traz relatos de pescadores e técnicos sobre o manejo do peixe, que é parte da cultura alimentar amazonense. O livro evidencia como a pesquisa científica e os saberes tradicionais trazem benefícios para a população e meio ambiente quando caminham lado a lado. Você pode ler a versão online aqui.

Valorização do cacau é pauta de documentário internacional

Uma equipe francesa estará no Brasil entre os dias 26 de junho e 05 de julho para finalizar as gravações de um documentário especial que está sendo produzido desde 2021 na Amazônia. O filme Du Chocolat Pour Sauver Lámazonie (Chocolate para salvar a Amazônia) é dirigido pelo francês Bertrand Delapierre. Ao lado de agricultores, chocolateiros, produtores e cientistas, o filme conta um pouco da luta daqueles que decidiram fazer do cacau a ponta de lança da proteção do meio ambiente no Brasil.

Cervejas e vinhos marcam eventos no mês de junho

A cidade de Pirenópolis, em Goiás, e a capital paulista serão palco de dois eventos no mês de junho que prometem trazer novidades etílicas. Enquanto no centro-oeste do país acontece de 16 a 18 no Cavalhódromo de Pirenópolis a 12ª edição do Festival Piribier, voltado a cervejarias artesanais, São Paulo recebe a Feira Naturebas, dedicada a vinhos naturais, orgânicos e biodinâmicos. Na 10ª edição, a feira será realizada nos dias 18 e 19 na Ocupação 9 de Julho.

Experiências para o Dia dos Namorados

Como você vai celebrar o amor no Dia do Namorados? A nossa sugestão é que você vivencie experiências que mexam com seus sentidos. E nada melhor do que experiências sensoriais! Vários restaurantes e hotéis estão oferecendo jantares românticos, mas as opções vão além. Visitas a vinícolas, degustações em cervejarias, almoços preparados em alto mar e piquenique na montanha são algumas delas.

Mas se seu orçamento estiver apertado, que tal colocar a mão na massa e fazer seu próprio jantar?

Separamos receitas de uma entrada, um prato principal, uma sobremesa e um drink dos encartes da nossa revista para você encantar seu parceiro ou parceira com um toque de brasilidade. E você ainda pode fazer a pessoa se apaixonar ainda mais contando a história por trás dos ingredientes 🥰.

Clica nos botões pra abrir as receitas:

Boa sorte!

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